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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
AÇÕES 2011 / DIAGNÓSTICO PARA OS PROGRAMAS SE LIGA E ACELERA BRASIL
ALUNOS DE 9 A 14 ANOS COM DISTORÇÃO IDADE SÉRIE REALIZAM TESTES DE DIAGNÓSTICOS PARA OS PROGRAMAS SE LIGA E ACERELA BRASIL
ALUNOS DE 9 A 14 ANOS COM DISTORÇÃO IDADE SÉRIE REALIZAM TESTES DE DIAGNÓSTICOS PARA OS PROGRAMAS SE LIGA E ACERELA BRASIL
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Projeto Político Pedagógico
UNIDADE INTEGRADA COELHO NETO
RUA NOVA S/N - ESPERANTINA
CÓDIGO INEP: 21081506
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
2010 a 2012
IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
ESCOLA: Unidade Integrada Coelho Neto
ENDEREÇO: Rua Nova S/N
TELEFONE: 36825070
TURNOS DE FUNCIONAMENTOS: Matutino, Vespertino e Noturno
NÚMERO DE SALA DE AULA: 06
DEPENDÊNCIAS ESCOLARES
SALA DE AULA EM FUNCIONAMENTO: 06
DIRETORIA: 01
SECRETARIA: 01
SALA DE PROFESSORES: 01
SALA DE VÍDEO:
CANTINA: 01
DEPÓSITO: 01
BANHEIROS: 2 banheiros com duas cabines
AUDITÓRIO:
ALMOXERIFADO: 01
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA: 01
PESSOAL ADMINISTRATIVO, DOCENTE E DE APOIO
GESTOR ESCOLAR: Regiane Ferreira de Almeida
GESTOR ADJUNTO: Silvania Célia Lima
SECRETÁRIO: Antonio Marcos Pinto
AGENTE ADMINISTRATIVO: Daniele de Jesus da Silva
SUPERVISOR ESCOLAR DO PÓLO: Marilene Ferreira de Almeida
ORIENTADORA EDUCACIONAL: Valdeires Silva Fialho
AUXILIARES OPERACIONAIS DE SERVIÇOS DIVERSOS: Marciana Nascimento, Maria Morais Santos, Rosilene Lopes Carreiro,
Zulene de Almeida Silva e Gilvan dos Reis Silva
VIGIAS: Adeilson Conceição Araújo, Francisco de Sousa Silva e Josias Almeida de Sousa
CORPO DOCENTE: Ana Rosa Vieira Cruz, Antonio José de Andrade Macedo, Antonio Tavares e Mendonça, Cristiane da Silva Reis, Euda Martins Carvalho, Flávio Abreu Nascimento, Gildeglan Rodrigues Silva, José Mercês Penheiro, Kelly Araújo Teixeira, Maria Elizete Carvalho da Silva, Marlon Xavier da Silva, Marlene Ferreira de Oliveira, Railene Amorim Meneses, Selma Maciel Silva, Valdevânia Silva Fialho e Valdemir Moraes Santos.
PREFEITO MUNICIPAL DE SANTA LUZIA: Drº Márcio Antezana Rodrigues
SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO: Francinete Torres do Vale de Oliveira
TEMA A SER TRABALHADO EM 2010 E 2011
“Educando para a Cidadania”
Desenvolver na comunidade escolar maior relacionamento com a sociedade que a envolve, afim de que juntos possa-se encontrar soluções para os problemas existentes no âmbito escolar a partir do desenvolvimento de ações que influenciem na vida cotidiana dessa clientela.
Estabelecer princípios, diretrizes e propostas de ação para melhor organizar, sistematizar e significar as atividades desenvolvidas pela escola como um todo.
“Projetar significa “lançar-se para frente”, antever um futuro diferente do presente...”
(Moacir Gadotti)
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO........................................................................................... | 3 |
01. JUSTIFICATIVA........................................................................................ | 3 |
02. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUÇÃO........................................................... | 4 |
2.1. DADOS GERAIS DA ESCOLA................................................................. | |
2.2. HISTÓRICO DA ESCOLA......................................................................... | |
03. OBJETIVOS............................................................................................... | |
3.1. GERAL...................................................................................................... | |
3.2. ESPECÍFICOS.......................................................................................... | |
3.3. FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA............................................................... | |
04. MARCO CONCEITUAL............................................................................. | |
CONCEPÇÃO DE: | |
4.1. SOCIEDADE............................................................................................. | |
4.2. EDUCAÇÃO.............................................................................................. | |
4.3. ESCOLAR................................................................................................. | |
4.4. CRIANÇA OU ALUNO.............................................................................. | |
05. O QUE ENTENDEMOS POR: .................................................................. | |
5.1. CURRÍCULO............................................................................................. | |
5.2. PLANEJAMENTO..................................................................................... | |
5.3. AVALIAÇÃO.............................................................................................. | |
06. MARCO SITUACIONAL............................................................................ | |
6.1. A SOCIEDADE QUE TEMOS................................................................... | |
6.2. DIAGNÓSTICO DA COMUNIDADE......................................................... | |
07. VISÃO........................................................................................................ | |
08. MISSÃO..................................................................................................... | |
09. ORGANIZAÇÃO DE ENSINO: NÍVEIS, MODALIDADES, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO...................................................................................... | |
10.1. EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS..................................................................................... | |
10.2. OBJETIVOS............................................................................................ | |
10.3. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM................... | |
10.4. CONSELHO ESCOLAR.......................................................................... | |
11. DAS FUNÇÕES DA COMUNIDADE ESCOLAR...................................... | |
11.1. ORNOGRAMA DA ESCOLA................................................................... | |
11.2. DA DIREÇÃO/GESTÃO.......................................................................... | |
11.3. DA SUPERVISÃO................................................................................... | |
11.4. DA ORIENTAÇÃO.................................................................................. | |
11.5. DOS DOCENTES................................................................................... | |
11.6. DOS DISCENTES................................................................................... | |
11.7. DOS ADMINISTRATIVOS...................................................................... | |
11.8. DOS AUXILIÁRES OPERACIONAIS DE SERVIÇOS DIVERSOS......... | |
11.9. DAS FAMÍLIAS....................................................................................... | |
11.10. DA COMUNIDADE................................................................................ | |
ANEXOS.......................................................................................................... | |
I. HISTÓRICO DA CONSTRUÇÃO DO PPP................................................... | |
II. PROJETOS INSTITUCIONAIS.................................................................... | |
III. PLANO DE TRABALHO/AÇÃO.................................................................. | |
APRESENTAÇÃO
O presente projeto constitui-se em um eixo norteador das ações sócio-politico-pedagógico e administrativas à serem desenvolvidas no triênio, 2010 a 2012, na Unidade Integrada Coelho Neto, através da união de esforços entre os envolvidos no processo, na busca da melhoria da qualidade da educação, garantindo assim a formação de cidadãos críticos, participativos, reflexivos e autônomos.
01. JUSTIFICATIVA E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O projeto pedagógico expressa a proposta educacional da escola com enfoque no seu principal processo, o de ensino-aprendizagem, objetivando oportunizar maior eficácia às atividades da escola. É através do Projeto-Político-Pedagógico que a escola saberá com clareza para onde vai, como caminhar e por que vai nesta ou naquela direção, pois a função, a razão de existir da escola deve estar espelhada no projeto de tal forma que qualquer pessoa alheia à escola, ao lê-lo, entenda o que propõe a unidade escolar, o mesmo é constituído, pois, para melhorar a qualidade do ensino, garantindo a aprendizagem efetiva dos alunos.
A educação é um processo permanente na vida humana, portanto, deve ser um espaço emancipador e libertador, promovendo atualização cultural e histórica do homem. E deve ter a cidadania como direção maior do processo formativo, preparando os indivíduos para a vida em sociedade, possibilitando meios que os permitam ascender sócio e culturalmente e assim, resgatar destes a auto-estima e o senso da responsabilidade de no cumprimento dos seus diretos e deveres.
Ao elaborar-se o Projeto-Político-Pedagógico da escola, internaliza-se um gestão democrática, a autonomia da escola faz parte da própria natureza do ato pedagógico, torna-se portanto uma exigência do projeto abordando assim uma mudança de mentalidade de todos os membros da comunidade escolar, mudança que implica deixar de lado o velho preconceito de que a escola pública é apenas um aparelho burocrático do Estado e não uma conquista da comunidade. Nesse modelo de gestão, a comunidade, os usuários da escola, sejam os gestores e não fiscalizadores, pais, mães, alunos e alunas, professores e funcionários assumem sua parte de responsabilidade pelo projeto da escola.
“Uma educação democrática deve está necessariamente relacionada a conteúdos educativos determinados das instituições escolares, porque a democracia não é um conjunto de conhecimento, é antes de tudo um pratica.”
(Juan Delval)
A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), lei 9.394/96, prevê no seu artigo 12, inciso I, que “Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica.” Esse preceito legal está sustentado na ideia de que a escola deve assumir, como uma de suas principais tarefas, o trabalho de refletir sobre sua internacionalidade educativa.
Vale chamar a atenção para a variedade terminológica empregada pelo legislador: proposta pedagógica (art. 12 e 13), plano de trabalho (art.13), projeto pedagógico (art. 14), o que poderá trazer confusões conceituais e, consequentemente operacionais. A proposta pedagógica da escola; o plano de trabalho está ligado à organização da sala de aula e a outras atividades pedagógicas e administrativas. Isso significa que o plano de trabalho é o detalhamento da proposta ou projeto (art.13). Portanto compete aos docentes, à equipe técnica (Supervisor, Coordenador Pedagógico, Gestor, Orientador Educacional) e aos funcionários elaborarem e cumprirem o seu plano de atividades.
A legitimidade de um projeto político-pedagógico está devidamente ligada ao grau e ao tipo de participação de todos os envolvidos com o processo educativo da escola, o que requer continuidade de ações. Bussmann (1995, p.43) afirma:
(...) Na organização escolar, que se quer democrática é elemento inerente a consecução dos fins, em que se buscam e se desejam praticas coletivas e individuais baseadas em decisões tomadas e assumidas pelo coletivo escolar, exigisse da equipe diretiva, que é parte desse coletivo, liderança e vontade firme para coordenar, dirigir e comandar o processo decisório como tal e seus desdobramentos de execução.
Em suma, o processo de construção do projeto é dinâmico e exige esforço coletivo e comprometimento; não se resume, portanto, à elaboração de um documento escrito por um grupo de pessoas para que se cumpra uma formalidade. É concebido solidariamente com possibilidade de sustentação e legitimação. Construir um projeto pedagógico significa enfrentar o desafio da mudança e da transformação, tanto na forma como a escola organiza seu processo de trabalho pedagógico como gestão que é exercida pelos interessados, o que implica o repensar da estrutura do poder da escola.
Assim sendo, a escola, a educação é um valor que contribui para o desenvolvimento e progresso da humanidade com base nisso é que o corpo discente, docente, técnico,administrativo, pedagógico e comunidade elaboram este projeto, visando contribuir para o funcionamento eficiente e atender as necessidades de realização que venha garantir o bom desenvolvimento das ações aqui propostas. E, numa visão construtivista, tornar a escola democrática e consequentemente promover uma educação de qualidade.
06. DIAGNÓSTICO
Nesta etapa apresenta-se um profundo confronto entre a prática vivida pela instituição e a ideia que está se propondo em seu referencial. É um julgamento, um juízo sobre a realidade, a luz das ideias que foram abordadas no referencial. Diante dessa abordagem, tenta-se responder à seguinte indagação.
Até que ponto nossa prática realiza o que propomos no nosso marco pedagógico? É o confronto entre o ideal e o real, entre aquilo que desejamos ser pedagogicamente e aquilo que estamos sendo. É examinar a realidade que circunda a escola, é examinar nossa prática à luz daquele marco pedagógico. Desse julgamento surgirão as necessidades da instituição, ou seja, a percepção da distância a que estamos, daquilo que queremos ou propomos. Isso nos trará como consequência às necessidades concretas que serão o ponto de partida para a elaboração da programação.
02. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
2.1. DADOS GERAIS DA ESCOLA
2.2. HISTÓRICO DA ESCOLA
A Unidade Integrada Coelho Neto, está situada na Rua Nova S/N, no Povoado Esperantina, no Município de Santa Luzia - Estado do Maranhão. Foi construída em uma área onde antes se tratava apenas de um terreno baldio. A sua inauguração é datada em 28/03/1993.
A escola Coelho Neto, foi nomenclaturada assim em homenagem ao escritor brasileiro Henrique Maximiano Coelho Neto, nascido em Caxias do Maranhão, no dia 20 de fevereiro de 1864 e falecido no Rio de Janeiro no dia 28 de novembro de 1934.
A Unidade Integrada Coelho Neto, traz em seu intuito o lema: “Educar para a Cidadania”. Pois, acredita-se que cabe à escola em função social, inculcar nos alunos a consciência do exercício pleno da cidadania, através do respeito mútuo, à solidariedade, a preservação do meio ambiente, o respeito às diversidades culturais e a valorização das diferenças.
03. OBJETIVOS
3.1. GERAL
Definir as diretrizes que irão nortear as ações administrativas sócio-políticas e pedagógicas, no triênio de 2010 a 2012, voltadas para a promoção da reconstrução do conhecimento e da experiência sócio-político-educacional.
3.2. ESPECÍFICOS
ü Garantir a qualidade ensino;
ü Desenvolver atividades culturais intra e extraclasse;
ü Facilitar a desenvolvimento dos conteúdos numa perspectiva de contextualização metodológica e construtiva;
ü Acompanhar a execução das atividades propostas no projeto-político-pedagógico;
ü Avaliar semestralmente as atividades desenvolvidas.
ü Incentivar a participação de outros setores, na manutenção e investimentos sociais das ações, a partir dos recursos disponíveis;
ü Estimular a integração da família ao cotidiano escolar dos filhos;
ü Atender às necessidades básicas de aprendizagem dos alunos e às expectativas de suas famílias;
ü Pressupor uma construção participativa que envolva ativamente os diversos segmentos escolares.
3.3. FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
O entendimento do processo de socialização das novas gerações compreendendo os mecanismos e estratégias utilizadas pelas diferentes sociedades para assegurar sua produção cultural, social e simbólica, tem sido uma das principais temáticas da investigação sociológica.
A escola além de ser o lócus de transmissão de um saber sistematizado socialmente legitimado, é também o lócus de transmissão e inculcação de determinado conjunto de ideias, valores e atitudes, de internalização de hábitos e normas que na perspectiva durkheimiana é um fator positivo, pois contribui para a formação de consensos sociais, sem os quais a sociedade não sobrevivia, enquanto nas demais tradições tal fato assume valor negativo por contribuir para a reprodução da sociedade de classes mantendo-se nesse processo, as desigualdades das relações e os privilégios de grupos e classes.
Desse modo, a escola diferentemente valorizada por essas tradições técnicas, não é apenas o lugar onde os indivíduos aprendem algo, mas é principalmente o lugar onde aprendem a ser alguém cujos modelos de identificação estão definidos fora do espaço escolar, cabendo à escola reforçá-los através das ações pedagógicas.
Na visão de Durkheim, a escola ocupa uma posição central na formação do caráter da criança, através da ação do educador a criança transforma-se à de um ser individual e insocial em um ser social, internalizando o sentimento de dever para com a sociedade, as regras que orientam a conduta e qualidades morais como a disciplina, a adesão aos grupos sociais e a autonomia da vontade.
04. MARCO CONCEITUAL
CONCEPÇÃO DE:
4.1. SOCIEDADE
A concepção que temos de Sociedade, é que uma sociedade é um conjunto de pessoas que compartilham propósitos postos, preocupações e costumes, e o que interagem entre si constituindo uma comunidade. A sociedade é objeto de estudo comum entre as ciências sociais, uma sociedade é um grupo de indivíduos que formam um sistema semi-aberto, no qual a maior parte das intervenções é feita com outros indivíduos pertencentes do mesmo grupo, é uma rede de relacionamentos entre pessoas, é uma comunidade interdependente, a nossa concepção de sociedade refere-se simplesmente a um grupo de pessoas vivendo juntas numa comunidade organizada.
4.2. EDUCAÇÃO
A educação consiste, essencialmente na formação do homem de caráter, é um processo vital, para o qual concorrem forças naturais e espirituais, conjugadas pela ação consciente de educador e pela vontade livre do educando. Não pode, pois der confundida com o simples desenvolvimento ou crescimento dos seres vivos, nem com a mera adaptação do indivíduo ao meio. É atividade criadora, que visa a levar o ser humano a realizar as suas potencialidades físicas, morais, espiritual e intelectual. Não se reduz à preparação para fins exclusivamente utilitários, para uma profissão, nem para desenvolvimento de características parciais da personalidade, mas abrange um homem integral, em todos os aspectos de seu corpo e de sua alma, ou seja, em toda a extensão de sua vida sensível, espiritual , intelectual, moral, ndividual, doméstica e social para elevá-la, regrá-la e aperfeiçoá-la. É processo contínuo, que começa nas origens do ser humano e se estende até a morte.
O objeto da educação é guiar o homem no desenvolvimento dinâmico, no curso do qual se constituirá como pessoa humana, dotada das armas do conhecimento, poder de julgar e das virtudes morais, transmitindo-lhes ao mesmo tempo o patrimônio espiritual da razão e da civilização as quais pertencem, conservando a herança secular das gerações.
4.3. ESCOLA
A escola do século XXI, é aquela que além da competência da habilidade, da informação de conhecimento tecnológico, tem a consciência de que tão importante quanto o desenvolvimento cognitivo é o desenvolvimento humano e que o respeito às diferenças está acima de toda pedagogia.
A escola deve ter a preocupação de reeducar-se de forma contínua, uma vez que nossa sociedade ainda traz no seu contexto social às teorias da hegemoneidade para as realizações humanas, conseguindo apenas reforçar as desigualdades sociais.
Precisamos de uma escola autônoma, aberta, flexiva, democrática, participativa e que seja um espaço de socialização, uma escola que estabeleça diálogos com a comunidade escolar, onde os professores se comprometam com os resultados dos alunos, onde os pais e as mães estejam presentes. Enfim. Uma escola onde o aluno seja valorizado e estimulado a aprender.
4.4. CRIANÇA OU ALUNO
O aluno é caracterizado pelas múltiplas determinações da realidade, ou seja é um sujeito ativo que, pela ação ao mesmo tempo se constrói e se aliena. Ele é um membro da sociedade como qualquer outro sujeito, tendo caracteres de atividades, sociedade, historicidade e praticidade.
Na relação educativa, dentro da práxis pedagógica, ele é o sujeito que busca uma nova determinação em ternos de patamar crítico da cultura elaborada, ou seja, o aluno é o sujeito que busca adquirir um novo patamar de conhecimentos, de habilidades e modos de agir.
05. O QUE ENTEDEMOS POR:
5.1. CURRÍCULO
A prática educativa escolar dependerá, em grande medida, da concepção de currículo que se tem, em função das repercussões bem concretas de tal representação na organização do trabalho pedagógico. Ocorre que o conceito de currículo não é de simples formulação. Da visão restrita de uma lista de conteúdos que imperou até os anos 60 de século XX, chegou-se a uma compreensão de que “Currículo é tudo”, ora, quando é tudo, pode ser nada.
Todo processo de educação escolar, por ser intencional e sistemático, implica a elaboração e realização (incluindo a avaliação) de um programa de experiências pedagógicas a serem vivenciadas em sala de aula e na escola.
Entende-se por currículo um conjunto de atividades. Currículo vem do latim curriculum (do verbo currere = correr). Refere-se tanto à proposta feita pela instituição, quanto ao caminho, ao trajeto que o discente percorre no período de sua formação escolar.
O currículo é um meio de atribuição de sentido às diversas atividades realizadas no interior da escola, tomadas isoladamente, estas atividades poderiam parecer aleatórias, mas vistas na relação como o todo, com a intencionalidade educativa, ganham significação.
5.2. PLANEJAMENTO
Entende-se por planejamento em uma instituição de ensino a organização das ações da entidade mantedora, da gestão, dos professores, do conselho de país e mestres, dos funcionários e dos alunos, buscando alcançar metas e objetos educativos bem definidos. Busca-se a convergência de ações em direção a objetos bem definidos, a eficiência dos recursos selecionados e o acompanhamento do processo através de uma avaliação continuada (feedback).
O ato de planejar é uma atividade intencional buscamos determinar fins. Ele torna presentes e explícitos nossos valores, crenças, como vemos o homem, o que pensamos da educação, do mundo e da sociedade. Por isso, é um ato político-ideológico.
Planejar é definir claramente suas metas e seus objetivos educacionais, o que se pretende que os alunos aprendam enquanto conhecimento, habilidades e atitudes; para que se pretende formar seus alunos; que cidadãos querem formar; como vê seu papel nessa formação. Enfim, a escola vai definir sua filosofia de educação e as diretrizes básicas que orientarão sua atividade educativa.
5.3. AVALIAÇÃO
A concepção de avaliação vai além da visão tradicional, que focaliza o controle externo do aluno mediante notas ou conceitos, para ser compreendida como parte integrante e intrínseca ao processo educacional. A avaliação não se restringia ao julgamento sobre sucessos ou fracassos do aluno, é compreendida como um conjunto de atuação que tem a função de alimentar, sustentar e orientar a invenção pedagógica; acontece contínua e sistematicamente por meio da interpretação qualitativa do conhecimento constituído pelo aluno. Possibilita conhecer o quanto ele se aproxima ou não das expectativas de aprendizagem que o professor tem em determinados momentos da escolaridade, em função da intervenção pedagógica realizada. Portanto, a avaliação das aprendizagens só pode acontecer se forem relacionadas com as oportunidades oferecidas, isto é, analisando a adequação das situações didáticas propostas aos conhecimentos prévios dos alunos e aos desafios que estão em condições de enfrentar.
Para que a avaliação educacional escolar assuma o seu verdadeiro papel de instrumento dialético de diagnóstico para o crescimento, terá de situar e estar a serviço de uma pedagogia que esteja preocupada com a transformação social e não com a conservação.
6.2. DIAGNÓSTICO DA COMUNIDADE
O Povoado Esperantina está situado ao longo da BR 222, aproximadamente a 15 Km de distância da Cidade de Santa Luzia. Trata-se de uma comunidade com aspectos sócios – econômico inferior à média, a maioria da fonte de renda da população dá-se através do comércio, com a compra e venda de mercadorias, na agricultura tem-se a compra e venda de arroz e do coco babaçu, na pecuária desenvolve-se a compra e venda de carne bovina, a carne suína e do peixe. Muitos dos moradores do povoado são beneficiários da Previdência Social e benefícios de programas sociais do Governo Federal, como: Bolsa-Família, Peti e Pró-Jovem.
Referente à infra-estrutura do povoado não há rede de esgoto, o lixo era depositado em terrenos baldio de forma aleatória, mas, hoje em dia conta-se com a assistência da Secretária de Obras, que envia um transporte para o povoado, uma vez por semana, para coleta do lixo.
07. VISÃO / MISSÃO
A visão de escola que temos, e que a grande tarefa não é de instruir, mas de educar nossos alunos, como pessoa que vai trabalhar num mundo tecnológico povoado de corações, de dores, de incertezas e inquietações humanas. Educa-se pela vida de fornecer a felicidade, a paz e o amor entre os homens, preparando o aluno para o exercício da cidadania, a cidadania que começa na escola, desde a educação infantil e estende-se a educação superior, começa com fim de perguntar, de inquirir, de cogitar outras possibilidades de fazer, qualificando o aluno para progredir no mundo do trabalho, que significa oferecer instrumentos para as novas demandas sociais sem medo do novo, principalmente o novo que vem das novas ocupações. E é através da solidariedade humana que a escola pode desenvolver no aluno cidadão o sentido de sua adesão as causas do ser e apegos à vida de todos os seres vivos, aos interesses da coletividade e às responsabilidades de uma sociedade a todo instante transformada, e respeitar às diferenças, se de um lado levantamos a bandeira da tolerância como um dos princípios de ensino, o respeito às diferenças de linguagem, às variedades lingüísticas e culturais é a grande tarefa dos educadores do novo milênio.
Nossa primeira missão articula-se com as famílias, quanto mais conhecemos a família, mais entendemos nossos alunos. Uma raça amada e disciplinada. Os pais são, portanto coadjuvantes do processo de ensino aprendizagem.
Nossa missão é dizer que podemos amar, viver e ser feliz, pois as diferenças nunca diminuem, e sim, somam valores, multiplicam os gestos de fraternidade e paz entre os homens, na tolerância recíproca tem se um dos mais importantes princípios, sem qual todo o magistério perde o sentido de ministério, de adesão ao processo de formação do aluno. A tolerância começa na aceitação sem reserva, das diferenças humanas,expressas na cor, no cheiro, no falar e no jeito de ser. Só a tolerância é capaz de admitir modo de pensar, de agir e de sentir diferente, e zelar pela aprendizagem do aluno de modo que passe pela recuperação daqueles que, têm mais dificuldades de assimilar informações, seja ela por limitações pessoais ou sociais. Daí a necessidade de uma educação marcada pela troca de ideias, de uma conversa colaborativa, em que não se cogita o insucesso do aluno.
10.2. OBJETIVOS
Ensino Fundamental
O Ensino Fundamental, com duração de nove anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos seis anos de idade, terá por objetivo a formação básica do Cidadão, mediante:
I. O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meio básico, o pleno domínio da leitura, da escrita e do cidadão;
II. A compreensão do ambiente natural e social do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III. O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV. O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
Educação de Jovens e Adultos
A educação de Jovens e Adultos é destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudo do Ensino Fundamental e Médio na idade própria.
Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetivar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.
O poder público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si.
A educação de Jovens e Adultos deverá articular-se preferencialmente com a educação profissional.
10.3. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
Avaliar é acompanhar o processo de construção de conhecimento, o professor precisa ir além de observar o aluno, orientá-lo a prosseguir, proporcionar-lhe oportunidades de avançar no seu percurso, contemplando a diversidade das crianças e jovens de uma sala de aula, envolvendo transformação, evolução e continuidade.
A avaliação é uma atividade ética e, como tal, nos envolve como seres humanos. Tomamos decisões em sala de aula a partir do que somos e do que sabemos, porque avaliar revela nossas posturas diante da vida. Para além de julgar, avaliar é “ver, refletir e agir” em beneficio aos educandos (crianças, jovens e adultos) sempre muito diferentes e que dependem de nossa orientação, o ato de avaliar é essencialmente interpretativo, há uma troca de mensagem entre quem avalia e quem está sendo avaliado.
10.4. O CONSELHO ESCOLAR
Na busca de reinvenção da escola e consolidação de uma gestão democrática, vários mecanismos têm sido desenvolvidos, desde a superação da indicação política para o cargo de diretor até os Conselhos de Escola, que representam uma das mais avançadas formas de participação efetiva na instituição, uma vez que congregam representantes de vários segmentos (comunidades, alunos, funcionários, professores e equipe diretiva) e são órgãos máximos de decisão na escola.
O conselho escolar deve ser um espaço de exercício autêntico do diálogo, do poder de decisão, portanto, de resgate de condição de sujeitos históricos de transformação, na busca do bem comum no âmbito da escola e das suas relações. A direção tem pois, um duplo papel em relação a si,(superar o fantasma de perda de poder e aos professores (exorcizar o fantasma da invasão de privacidade), para alguns diretores, e até mesmo para certos professores, no entanto, o conselho ainda representa uma ameaça, por limitar ou controlar seu poder.
11.1. ORNOGRAMA DA ESCOLA
CONSELHO ESCOLAR |
SETOR PEDAGÓGICO: CONSELHO DE CLASSE -COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA – SUPERVISOR – ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL |
SETOR TÉCNICO ADMINISTRATIVO: AUXILIARES OPERACIONAIS DE SERVIÇOS DIVERSOS |
DIREÇÃO/GESTÃO |
DOCESTES/ DISCENTES |
FAMÍLIAS - COMUNIDADE - APM |
11.2. DA DIREÇÃO / GESTÃO
O Gestor coordena, organiza e gerencia todas as atividades da escola, auxiliado pelos demais componentes do corpo de especialistas e de técnico-administrativos, atendendo às leis; regulamentos e determinação dos órgãos superiores do sistema de ensino e as decisões no âmbito da escola assumida pela equipe escolar e pela comunidade.
11.3. DA SUPERVISÃO
A supervisão acompanha, assessora, apóia e avalia às atividades pedagógicas curriculares. Sua atribuição prioritária é prestar assistência pedagógico-didática aos professores em suas respectivas disciplinas.
O supervisor colabora ainda com a definição e explicitação do Projeto Político Pedagógico da escola, o que não deve ser entendido como longas páginas de declaração e intenções, mas sim alguns pontos considerados fundamentais e assumidos pelo conjunto dos educadores.
O supervisor relaciona-se com o professor visando sua relação diferenciada, qualificada com os alunos.
11.4. DA ORIENTAÇÃO
O trabalho da orientação, comprometido com a mudança, parte de onde o sujeito (professor, aluno, pais, etc.) está e não de onde se considera que eventualmente deveria estar.
A atividade mediadora do orientador deve favorecer que se estabeleça um substancioso vínculo de relacionamento entre o aluno e o professor, e não tanto ele e o aluno. O orientador cuida do atendimento e do acompanhamento escolar dos alunos e também do relacionamento escola-pais-comunidade.
11.5. DOS DOCENTES
O corpo docente é constituído pelo conjunto de professores em exercício na escola, cuja função básica consiste em realizar o objeto prioritário da escola, o processo de ensino e aprendizagem. Os professores de todas as disciplinas formam junto com a direção e os especialistas, a equipe escolar. Além de seu papel especifico de docência das disciplinas, os professores também têm a responsabilidade de participar na elaboração do plano escolar ou projeto pedagógico curricular, na realização das atividades da escola e nas decisões dos conselhos de escola e de classe ou série, das reuniões com os pais, especialmente na comunicação e interpretação da avaliação, da APM (Associação de País e Mestres) e das demais atividades cívicas, culturais, e recreativas da comunidade.
11.6. DOS DISCENTES
O corpo discente constitui-se dos alunos e suas associações representativas bem como grêmios estudantis e conselhos de classe.
11.7. DOS ADMINISTRATIVOS
O setor administrativo cuida da documentação, escrituração e correspondência da escola, dos docentes, dos demais funcionários e dos alunos. Responde também pelo atendimento de pessoas, para a realização desses serviços, a escola conta com um secretário e um agente administrativo.
11.8. DOS AUXILIARES OPERACIONAIS DE SERVIÇOS DIVERSOS
Os auxiliares operacionais de serviços diversos são responsáveis pelos serviços auxiliares bem como: zeladoria, vigilância, e atendimento ao publico.
A zeladoria, cuida da manutenção, conservação e limpeza do prédio, da guarda das dependências, instalação e equipamentos, da cozinha e da organização da merenda escolar, da execução de pequenos consertos e outros serviços rotineiros da escola.
A vigilância cuida do acompanhamento dos alunos em todas as dependências do prédio.
11.9. DAS FAMÍLIAS
Hoje em dia há a necessidade de a escola estar em perfeita sintonia com a família. A escola é uma instituição que complementa a família e juntas tornam-se lugares agradáveis para a convivência de nossos filhos e alunos. A escola não deveria viver sem a família e nem a família deveria viver sem a escola. Uma depende da outra na tentativa de alcançar o maior objetivo, qual seja, o melhor futuro para o filho e educando e, automaticamente, para toda a sociedade.
Um ponto que faz a maior diferença nos resultados da educação nas escolas é a proximidade dos pais no esforço diário dos professores. Infelizmente, são poucas as escolas que podem se orgulhar de ter lima aproximação maior com os pais, ou de realizarem algumas ações neste sentido. Entretanto, estas ações concretas visando atrair os pais para a escola podem ser uma ótima saída para formar melhor os alunos dentro dos padrões de estudos esperados e no sentido da cidadania.
Atualmente, os pais devem estar cada vez mais atentos aos filhos, ao que eles falam, o que eles fazem, as suas atitudes e comportamentos. E, apesar de ser difícil, a escola também precisa estar atenta. Eles se comunicam conosco de várias formas: através de sua ausência, de sua rebeldia, seu afastamento, recolhimento, choro, silêncio. Outras vezes, grito, zanga por pouca coisa, fugas, notas baixas na escola, mudanças na maneira ele se vestir, nos gestos e atitudes. Os pais devem perceber os filhos. Muitas vezes, através do comportamento, estão querendo dizer alguma coisa aos pais. E estes, na correria do dia-a-dia, nem prestam atenção àqueles pequenos detalhes.
Por vezes, os jovens estão tentando pedir ajuda e, mesmo achando que o filho ultimamente está "meio estranho", muitos pais consideram isso como normal, "coisa de adolescente", vai passar, é só uma fase. Há que se observar estes sinais. Podem dizer muito de problemas que precisam ser solucionados, corno inadequação, dificuldades nas disciplinas, com os colegas, com os professores, e outras causas.
Aí entra a parceria família/escola. Uma conversa franca dos professores com os pais, em reuniões simples, organizadas, onde é permitido aos pais falarem e opinarem sobre todos os assuntos, será de grande valia na tentativa de entender melhor os filhos/alunos. A construção desta parceria deveria partir dos professores, visando, com a proximidade dos pais na escola, que a família esteja cada vez mais preparada para ajudar seus filhos. Muitas famílias sentem-se impotentes ao receberem em suas mãos os problemas de seus filhos que lhe são passados pelos professores, não estão prontas para isso.
É necessária uma conscientização muito grande para que todos se sintam envolvidos neste processo de constantemente educar os filhos. É a sociedade inteira a responsável pela educação destes jovens, desta nova geração.
As crianças e jovens precisam sentir que pertencem a uma família. Sabe-se que a família é a base para qualquer ser, não se refere aqui somente família de sangue, mas também famílias construídas através de laços de afeto. Família, no sentido mais amplo, é um conjunto de pessoas que se unem pelo desejo de estarem juntas, de construírem algo e de se complementarem. É através dessas relações que as pessoas podem se tornar mais humanas, aprendendo a viver o jogo da afetividade de modo mais adequado.
Percebe-se que muito tem sido transferido da família para a escola, funções que eram das famílias: educação sexual, definição política, formação religiosa, entre outros. Com isso a escola vai abandonando seu foco, e a família perde a função. Além disso, a escola não deve ser só um lugar de aprendizagem, mas também um campo de ação no qual haverá continuidade da vida afetiva. A escola que funciona como quintal da casa poderá desempenhar o papel de parceira na formação de um indivíduo inteiro e sadio. É na escola que deve se conscientizar a respeito dos problemas do planeta; destruição do meio ambiente, desvalorização de grupos menos favorecidos economicamente, etc.
Na escola deve-se falar sobre amizade, sobre a importância do grupo social, sobre questões afetivas e respeito ao próximo.
Reforço aqui a necessidade de se estudar a relação família/escola, onde o educador se esmera em considerar o educando, não perdendo de vista a globalidade da pessoa, percebendo que, o jovem, quando ingressa no sistema escolar, não deixa de ser filho, irmão, amigo, etc.
A necessidade de se construir uma relação entre escola e família, deve ser para planejar, estabelecer compromissos e acordos mínimos para que o educando/filho tenha uma educação com qualidade tanto em casa quanto na escola.
11.10. DA COMUNIDADE
O envolvimento da comunidade no contexto escolar, decorre de um processo de mobilização e organização de forma responsável e consciente que possibilita canais de participação com representações de organizações associativas de pais, alunos e professores, contribuindo para o aperfeiçoamento do trabalho educativo.
A participação da comunidade na gestão escolar, visa primordialmente o acompanhamento do desempenho dos alunos e fortalece o relacionamento entre pais e professores.
REFERÊCIAS
VASCONCELLOS, Celso dos Santos, 1956 – Coordenação do Trabalho Pedagógico: do projeto político pedagógico ao cotidiano da sala de aula, 8ª Ed./ Celso dos Santos Vasconcellos. – São Paulo: Libertad Editora, 2007 – (Subsídios Pedagógicos do Libertad: 3.
FREIRE, Paulo – Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa / Paulo Freire, - São Paulo: Paz e Terra, 1996 / (coleção leitura).
FREIRE, Paulo. – Pedagogia do Oprimido, 17ª Ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.
Projeto Político-Pedagógico da escola: Uma construção coletiva. In.VEIGA. I. P. A. (Org), Projeto Político-Pedagógico da escola: Uma construção possível, 4ª Ed., Campinas; Papirus, 1997.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Projeto educativo: Elementos metodológicos para a elaboração do projeto educativo. São Paulo: Libertd, 1991.
MARQUES, Mario O. Projeto Pedagógico: A marca da escola. In: Revista Contexto e Educação nº 18.|jui: Unijui, abriu, junho, 1990.
BAHIA, Secretaria de Educação da Bahia. Projeto pedagógico da escola: Orientação para elaboração. Secretaria de Educação Salvador | 1997 – 2ª edição (revista e ampliação) 438. 7- Educação – Bahia, 2 – Ensino-Planejamento, I – titulo.
GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa, 3ª Ed., São Paulo: Layola, 1986.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação, 27ª edição, editora Brasiliense.
AVALIAÇÃO
Estar sempre examinado o trabalho em processo, permite mudanças necessárias e impede a perda da objetividade, por isso esse documento precisa ser avaliado constantemente por toda a equipe responsável por seu planejamento e execução. O presente projeto será avaliado semestralmente, servirá como objeto de estudo e de revisão dos seus objetivos e metas, ajustando-se no que for pertinente, a partir de algumas indagações.
Foram executadas todas as ações propostas no plano de ação, o que foi e foi e o que não foi realizado? O que está em andamento, o que na foi programado, mas foi realizado? Até que ponto forma vivenciadas as ações, se ajudaram a construir uma prática transformadora? É preciso partir para análise das necessidades em que medidas foram cumpridas e que novas necessidades poderão ser colocadas.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Mudar a prática educativa implica alterar concepções enraizadas e sobretudo, enfrentar a “roda viva” já existente. No momento da tentativa de mudança é que sentimos a fragilidade de nossa teoria, de nossa organização. Estamos apontando, pois, para a existência de outras condicionantes que não apenas teórico. Ocorre que o papel da teoria deve ser exatamente este, tentar captar estes determinantes, e o movimento de real para nele intervir. Este é o desafio, o Projeto-Político-Pedagógico entra justamente neste campo como um instrumento teórico-metodológico a ser disponibilizado, construído e utilizado por aqueles que desejam efetivamente a mudança.
É praticamente impossível mudar a prática de sala de aula sem vinculá-la a uma proposta conjunta da escola, a uma leitura da realidade, à filosofia educacional, às concepções de pena, sociedade, currículo, planejamento, disciplina, a um leque de ações e intervenções e interações.
ANEXOS
HISTÓRICO DA CONSTRUÇÃO DO PPP
O Projeto Político Pedagógico da Unidade Integrada Coelho Neto, teve inicio no ano de 2007, através da necessidade que se tem em sistematizar às ações a serem desenvolvidas durante um determinado período letivo, surge então como sendo uma das exigências educacionais para o século XXI e o principal instrumento para a democratização da escola.
O ponto de partida do PPP, é o desejo de mudança, ele é a própria ferramenta, o instrumento de mediação que propicia esta mudança. O processo de construção deu-se no espaço coletivo escolar, como uma oportunidade impar de a comunidade definir em conjunto a escola que deseja construir, avaliando a distância que se encontra do horizonte almejado e definir os passos a serem dados para diminuir esta distância.
PROGRAMAÇÃO
PLANO DE AÇÃO
A programação dentro de um plano é uma proposta de ações concretas para a instituição no espaço de tempo previsto no plano, é a proposta de prática para aproximar a realidade existente da realidade desejada. É a definição do que vamos fazer e do que vamos vivenciar para satisfazer as necessidades apresentadas na etapa anterior, pois a partir do momento em que conhecemos existe a possibilidade de intervir e transformá-la.
PRIORIDADE 1
Prognóstico :
ü Deficiência na estrutura física (carteiras, janelas, banheiros, iluminação, pintura, muro, ampliação da escola).
Meta:
ü Garantir a melhoria do ensino aprendizagem.
Objetivos:
ü Favorecer um ambiente adequado ao processo de ensino aprendizagem.
ü Apresentar novos espaços de interação professor-aluno.
Ações:
ü Aquisição e mesas;
ü Troca de tabição por janela;
ü Reforma dos banheiros;
ü Reinstalação elétrica;
ü Pintura interna e externa das paredes;
ü Construção de muro em torno da escola;
ü Construção de quatro (4) salas de aula.
PRIORIDADE 2
Prognóstico :
ü Índice elevado de evasão escolar (fatores socioeconômicos, fatores psicológicos, desajustes familiares, desinteresse pessoal, enlaces matrimonial).
Meta:
ü Reduzir a 80% o índice de evasão.
Objetivos:
ü Identificar os diversos fatores que contribuem para a evasão escolar.
ü Estimular a permanência dos alunos na escola.
Ações:
ü Visita domiciliar ao aluno faltoso por professores e alunos;
ü Realização de palestras com temáticas significativas ao aluno;
ü Formação de grupos teatrais;
ü Oferta de curso (informática, capoeira, artesanato, culinária, manicure, danças, cabeleireiro);
ü Controle da frequência do aluno;
ü Mudança da metodologia do professor.
PRIORIDADE 3
Prognóstico :
ü Índice elevado de repetência (metodologia do professor, desinteresse pessoal, desajuste familiar).
Meta:
ü Reduzir o índice de repetência em 90%.
Objetivos:
ü Identificar os diversos fatores que causam a repetência do aluno.
ü Evitar o índice elevado de repetência de alunos do Ensino Fundamental.
Ações:
ü Adoção de metodologias adequadas a fim de favorecer a aprendizagem do aluno.
ü Admissão de professores de contra-turno para atender as necessidades de aprendizagem dos alunos.
ü Acompanhamento da frequência dos alunos.
ü Promoção de condições favoráveis a participação dos alunos em sala de aula (cursos profissionalizantes).
PRIORIDADE 4
Prognóstico :
ü Ausência da família na escola.
Meta:
ü Garantir a eficácia do processo ensino-aprendizagem.
Objetivos:
ü Promover a participação dos pais na escola.
ü Contribuir para o desenvolvimento da comunidade escolar.
Ações:
ü Realização mensal de reuniões, palestras abordando temáticas relevantes ao interesse dos pais, bem como: hipertensão, diabetes, hanseníase, sexualidade, alimentação, etc.
ü Oportunizando um ambiente acolhedor.
ü Utilização do livro de frequência.
ü Envolvimento dos alunos nas atividades a serem desenvolvidas.
PRIORIDADE 5
Prognóstico :
ü Deficiência da saúde ocular e higiene bucal de professores e alunos.
Meta:
ü Colaborar para a minimização das problemáticas existentes em relação à visão e higiene bucal dos professores e alunos do Ensino Fundamental da U. I. Coelho Neto.
Objetivos:
ü Conscientizar a comunidade escolar sobre a importância de se obter uma boa saúde ocular e higiene bucal.
ü Intervir na realidade com ações que visem a superação da problemática.
ü Buscar parceiros de outros setores na construção e investimento social das ações a partir dos recursos disponíveis.
ü Valorizar o ser humano nos seus aspectos físicos, sociais e psicológicos, tendo-o como principal recurso para a saúde.
Ações:
ü Apresentação de atividades pedagógicas em sala de aula relacionadas ao tema.
ü Acompanhamento mensal do odontológico a essa clientela para desenvolver as seguintes atividades: limpeza dental, aplicação de flúor, restauração e extração.
ü Consultas com oftalmologista, para atender as necessidades da clientela, bem como: doação de óculos e colírios.
PRIORIDADE 6
Prognóstico :
ü Implantação do conselho de classe.
Meta:
ü Apresentar os interesses da categoria com o intuito de adquirir benefícios à classe.
Objetivos:
ü Desenvolver o senso crítico construtivo do aluno a partir da consciência de seus deveres e diretos para construção da cidadania.
ü Estimular o espírito de liderança dos alunos.
ü Incentivar a participação de instituições e voluntárias na formação do conselho de classe.
Ações:
ü Reunião da gestão escolar com os alunos sobre a implantação, estruturação e legalização do conselho de classe a partir de leitura e discussão de documentos.
ü Eleição para formação de chapas.
ü Apresentação das propostas dos grupos (comícios, palestras...).
ü Escolha do conselho de classe a partir do voto.
PRIORIDADE 7
Prognóstico :
ü Horta escolar.
Meta:
ü Exercer a cidadania da comunidade escolar através da implantação da horta.
Objetivos:
ü Contribuir para uma alimentação adequada na comunidade escolar.
ü Incentivar a participação voluntária na construção e preservação da horta.
Ações:
ü Conscientização sobre a importância de se implantar uma horta a partir de orientações dos professores em sala de aula;
ü Levantamento das possibilidades para a construção da horta;
ü Aquisição de recursos para a efetivação da horta;
ü Mobilização dos agentes necessários à concretização da horta.
PRIORIDADE 8
Prognóstico :
ü Atendimento Educacional Especializado.
Meta:
ü Ampliar às condições de aprendizagem dos alunos com necessidades especiais.
Objetivos:
ü Disponibilizar ao sistema de ensino equipamento de informática, mobiliário, pedagógico e de acessibilidade.
Ações:
ü Oferta de atendimento educacional especializado.
PRIORIDADE 9
Prognóstico :
ü Proposta curricular pedagógica com implementação de projetos.
Meta:
ü Sistematizar as ações pedagógicas à serem desenvolvidas durante o ano letivo.
Objetivos:
ü Desenvolver competências e habilidades do aluno a partir dos conteúdos e metodologias a serem trabalhadas em cada série ou disciplina.
Ações:
ü Seleção de subsídios necessários à elaboração de proposta curricular, de acordo com as séries ou disciplinas;
ü Elaboração de propostas curriculares e projetos.
PRIORIDADE 10
Prognóstico :
ü Calendário Escolar Pedagógico.
Meta:
ü Especificar as atividades a serem trabalhadas a partir do calendário pedagógico.
Objetivos:
ü Elaborar coletivamente (gestores, orientadores, pessoal técnico – administrativo e professores) do calendário escolar.
Ações:
ü Elaboração do calendário geral, bem como: verificação de dias letivos, atividades culturais, datas comemorativas, cursos de formação continuada, seminários e projetos educativos.
PRIORIDADE 11
Prognóstico :
ü Lazer do professor.
Meta:
ü Reconhecer o professor como ser humano, valorizando-o em seus aspectos gerais bem como psíquicos e emocionais.
Objetivos:
ü Resgatar a auto-estima do professor como ser humano;
ü Promover momentos da confraternização entre os educadores;
ü Conciliar a confraternização dos educadores em conveniência com a data dos aniversariantes do mês.
Ações:
ü Realização de festas inter e extra escolar;
ü Passeio extra-escolar.
PRIORIDADE 12
Prognóstico :
ü Resgate das datas comemorativas.
Meta:
ü Resgatar as datas comemorativas que foram esquecidas na cultura da comunidade escolar.
Objetivos:
ü .
Ações:
ü .
PRIORIDADE 13
Prognóstico :
ü Implantação de novas disciplinas.
Meta:
ü Integrar no currículo de 5ª à 8ª séries do Ensino Fundamental, na parte diversificada às disciplinas de Orientação Sexual, Ética e Cidadania e Filosofia.
Objetivos:
ü Enriquecer os conhecimentos dos alunos ao que se refere à sexualidade, preparando-os para enfrentar os desafios do dia-a-dia;
ü Compreender a importância da cidadania no cotidiano do aluno.
Ações:
ü Utilização dos recursos disponíveis para a implantação e execução das novas disciplinas.
PRIORIDADE 14
Prognóstico :
ü Adesão ao Ensino Fundamental de nove anos.
Meta:
ü Aderir ao Ensino Fundamental de nove anos de acordo com o ano base de implantação no município se Santa Luzia.
Objetivos:
ü ..
Ações:
ü .
PRIORIDADE 15
Prognóstico :
ü Sistemática de avaliação
Meta:
ü Desenvolver uma metodologia inovadora construtivista ao que se refere à aplicação de avaliação.
Objetivos:
ü Acompanhar a sistemática de avaliação do professor de 1ª a 8ª séries do Ensino Fundamental.
Ações:
ü Aplicação de testes escritos;
ü Apresentação de trabalhos individual ou em grupos;
ü Desenvolvimento de seminários;
Considerando os aspectos formativos como recursos relevantes ao processo de avaliação.
PRIORIDADE 16
Prognóstico :
ü Resgate cultural do “Sete de Setembro”.
Meta:
ü Reviver o patriotismo que já esquecido na cultura da comunidade intra e extra-escolar.
Objetivos:
ü Compreender a razão da semana da Pátria;
ü Reconhecer o fator mais importante da história do Brasil;
ü Despertar o sentimento de patriotismo na comunidade intra e extra-escolar.
Ações:
ü Execução de atividades pedagógicas em sala de aula, relacionadas ao sete de setembro;
ü Mobilização da comunidade intra e extra-escolar em prol do dia sete de setembro;
ü Aquisição de investimentos para montagem de uma fanfarra na escola;
ü Ensaios na escola e pelas ruas do povoado envolvendo alunos, professores e pais.
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